Copo Stanley. De R$ 70 para R$ 750 milhões de faturamento

À primeira vista, ele pode não causar a melhor impressão. Grande e com uma estrutura mais encorpada, o Quencher não parece o parceiro ideal para quem precisa carregar a sua “garrafinha de água” de casa para o trabalho ou enquanto pratica atividades físicas.
Mas, nos últimos quatro anos, o modelo tem ajudado a transformar a centenária Stanley em um negócio de muitos milhões de dólares. A PMI, empresa por trás da Stanley, saiu de um faturamento de US$ 70 milhões em 2019 para algo em torno de US$ 750 milhões em 2022.
O produto lidera as vendas da Stanley nos Estados Unidos e levou a marca ao primeiro lugar no mercado de hidratação no país. Com virais em redes como TikTok e Instagram ao longo dos últimos anos, a empresa chegou a ter fila de mais de 150 mil clientes em 2022, segundo dados internos.
Quando o copo chegou no Brasil
O modelo desembarcou por aqui em março do ano passado, com parte da estratégia da PMI para crescer no mercado de hidratação. No país, onde está desde 2015, a Stanley construiu a sua reputação com os copos térmicos para manter a cerveja naquela temperatura.
A divisão de hidratação é entendida como a próxima grande fronteira para a marca expandir a operação. Em meados do ano passado, os produtos desse portfólio dividiam o segundo lugar, atrás da linha bar, com os itens criados para o consumo de mate – no sul e centro-oeste, essa unidade tem alta demanda.

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